Kadafi fala à televisão líbia, diz que o poder é do povo, desde 1977, e insiste na tese de que é a al-Qaeda que está na origem dos confrontos. No terreno, forças pró e contra-Kadafi lutam por ganhar posição no Leste do país.
| foto Libyan TV/reuters |
| Kadafi falou na capital líbia, Tripoli |
Em declarações à televisão estatal líbia, Kadafi disse que "o petróleo do país está seguro" e ofereceu-se para dialogar com a al-Qaeda, que responsabiliza pela instabilidade na Líbia.
A discursar a partir de Tripoli, Kadafi diz que "a Líbia é governada pelo povo" e que "não há espaço para um presidente" no país.
O líder líbio diz que "não é presidente" para poder demitir-se e não tem "um parlamento para dissolver", insistindo que depois da revolução de 1969, que "deu o poder ao povo", se sentou na sua tenda e felicitou o povo líbio pela criação dos comités, em 1977, que, entende, têm o poder no país.
Segundo a BBC, diz que "a Líbia vai meter dois dedos nos olhos de quem desafiar" o país. Uma afirmação cujo destinatário não se percebe claramente, visto que, adianta a agência Reuters, Kadafi diz que não há problemas internos no país e culpa os mass média internacionais pela agitação.
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