quarta-feira, 25 de maio de 2011

Kadafi diz que intervenção americana na Líbia acabaria em banho de sangue

Kadafi diz que intervenção americana na Líbia acabaria em banho de sangue
Kadafi fala à televisão líbia, diz que o poder é do povo, desde 1977, e insiste na tese de que é a al-Qaeda que está na origem dos confrontos. No terreno, forças pró e contra-Kadafi lutam por ganhar posição no Leste do país.
 
foto Libyan TV/reuters
Kadafi falou na capital líbia, Tripoli
 
Muammar Kadafi falou ao povo, pela televisão estatal líbia, enquanto no terreno se intensificam os combates pelo controlo do Leste da Líbia. Na declaração, disse que se os EUA ou a NATO decidirem intervir na Líbia, a situação acabará "num banho de sangue" e "milhares de líbios morrerão".
Em declarações à televisão estatal líbia, Kadafi disse que "o petróleo do país está seguro" e ofereceu-se para dialogar com a al-Qaeda, que responsabiliza pela instabilidade na Líbia.
A discursar a partir de Tripoli, Kadafi diz que "a Líbia é governada pelo povo" e que "não há espaço para um presidente" no país.
O líder líbio diz que "não é presidente" para poder demitir-se e não tem "um parlamento para dissolver", insistindo que depois da revolução de 1969, que "deu o poder ao povo", se sentou na sua tenda e felicitou o povo líbio pela criação dos comités, em 1977, que, entende, têm o poder no país.
Segundo a BBC, diz que "a Líbia vai meter dois dedos nos olhos de quem desafiar" o país. Uma afirmação cujo destinatário não se percebe claramente, visto que, adianta a agência Reuters, Kadafi diz que não há problemas internos no país e culpa os mass média internacionais pela agitação.

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