quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ainda sobre o ILUMINATI * voce pode tentar relacionar os recentes acontecimentos como accao dos ILUMINATES no oriente medio as guerras doencas oparecimentos de religioes que invocam o nome de Deus vivo ,. voce a acredita na existencia dos ILUMINATES?

                                                                                    

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Recordo-me quando Bush falava da invasão do Iraque, a guerra contra o terrorismo, ele disse que Os fins justificam os meios, ora essa famosa frase foi criada por Adam Weishaupt, na sua juventude jesuíta.

Allan Chapman,
 um dos investigadores não-oficiais do assassínio de John Kennedy,
 disse ao jornal "New Yorker" acreditar que
os illuminati existem realmente.


Voltando a Robert Wilson, ele no seu livro interpreta as iniciais de algumas famosas cadeias de Televisão, certamente elas não se traduzem oficialmente nessas palavras, mas quem sabe o significado dos seus nomes seja real mas apenas esteja oculto ao povo?
Robert diz que:
NBC significa: New Bavarian Conspiracy. (Nova conspiração Bávara ).
CBS significaria : Conservative Bavarian Seers . ( Videntes conservadores Bávaros ). (O logotipo da cbs curiosamente é um olho)
ABC significaria: Ancient Bavarian Conspiracy ( Antiga conspiração Bávara ).
Uma coisa é certa, eles controlam os média, recordo-me na rtp2 ter visto o antigo mestre do Grande Oriente Lusitano (maçonaria) dizer que têm membros na imprensa, e no livro de Oswald Le Winter (ex agente CIA) "Democracia e Secretismo"  consta uma lista de bilderberguer's Portugueses incluindo Pinto Blasemão ( dono da televisão Sic, e de jornais).

Illuminati, iluminados ou falsos iluminados?
Como diria Buda (Siddartha Gautama) : "Duvidem, e descubram a vossa própria Luz ".
Não deixe de ver os simbolos illuminati disfarçados que reuni nestas páginas
Leia ainda o meu texto "Como os illuminati tentam controlar o povo"

A estrutura dos illuminati :


illuminati pyramid

As seguintes informações, são do livro de René Chandelle, "Os illuminati e a grande conspiração Mundial...."
Editorial  Estampa.

Pág. 59:  excerto :   
[...] " É redigida a Declaração de Independência dos Estados Unidos.
A 4 de Julho de 1976, as treze colónias britânicas da América do Norte declaram-se soberanas e independentes, sob uma forte influência e participação de Maçons e Illuminati.

Pág. 62,
Adam  Weishaupt, fundador da ordem dos iluminados da Baviera, tinha cinco objectivos essenciais, irei resumir os mais importantes.

Fim dos Governos :
Erradicar e abolir as monarquias ou outra forma de governo que não se ajustasse aos seus preceitos. Para isso, os membros da
seita , valendo-se do seu poder económico, social e político, teriam a missão de originar os conflitos que fossem necessários.
Só havia lugar para um governo, o deles.

Fim das propriedades:
O  objectivo consistia em conseguir que o poder económico residisse nos membros da irmandade e nas redes que esta gerou.
A propriedade privada e os direitos sucessórios correspondiam, portanto, a um perigo.
Os illuminati encarregar-se-iam de ocupar os postos de controlo de onde seria manobrado o poder económico.

Fim do conceito de nação:
Era preciso erradicar a multiplicidade de nacionalidades. Era melhor um grande império, uma grande pátria,, do que muitas difíceis de controlar.
Eliminar-se o conceito de patriotismo e nacionalismo. O objectivo era encontrar uma nova ordem mundial.

Fim da família:
Os illuminati  não acreditavam no matrimónio, nem no conceito cristão de família, nem nos sistemas educativos.
O objectivo era falar de famílias livres,  nas quais o amor ou o desejo de união entre duas pessoas devia prevalecer sobre o vínculo sacramental marcado pela igreja.
A educação deveria ficar reservada a sistemas comunitários em que os educadores tivessem sido previamente formados por membros da Ordem illuminati.

Fim das religiões:
As crenças religiosas e espirituais eram consideradas como uma forma de distracção, ao mesmo tempo que um perigoso elo com o poder inimigo. Erradicar as religiões significava conseguir que apenas as ideias da sociedade secreta podiam servir de esperança e consolo na vida.

.......................
Os illuminati não se extinguiram isso é falso.
Na pág. 63, pode ler-se:
[...] " O facto do grupo ter sido oficialmente dissolvido permitiu-lhe prosseguir as suas actividades de forma ainda mais clandestina e sem a preocupação de ter de demonstrar que não existia."


Pág. 71
[...] Napoleão era membro da loja maçónica de Hermes ... [...]


O futuro ?
Na pág. 91 do livro, pode ler-se:
« O terceiro grande conflito, que envolverá todas as culturas do mundo, foi programado através de uma carta, a 15 de Agosto de 1871, por dois membros da sociedade secreta dos Illuminati, hoje guardada no Museu Britânico de Londres.
( portanto é real ).
Não é a única, das muitas que se cruzaram.
Albert Pike e Giuseppe Mazzini eram membros importantes dos Illuminati que mantinham uma correspondência regular, através da qual conspiravam.
Albert Pike, autor da carta em questão, era também um Maçon. Também foi fundador da seita Ku Klux Klan.
Giuseppe, esteve ligado à sociedade secreta dos carbonários.

Albert Pike escreveu em 1871
A terceira guerra mundial deverá ser fomentada através do aproveitamento dos diferendos promovidos pelos agentes dos iluminados entre o sionismo político e os dirigentes do mundo muçulmano.
A guerra deve ser orientada de tal forma que o islão e o sionismo político se destruam mutuamente, enquanto outras nações se vêem obrigadas a entrar na luta, até ao ponto de se esgotarem física, mental, espiritual e economicamente..[...] "

Mais sobre os illuminati:
Podem ler no blog realidade oculta, fazendo uma busca no sistema de busca do blog, ou nestes links directamente:
http://r-oculta.blogspot.com/2005/04/os-illuminati.html
http://r-oculta.blogspot.com/2005/12/mais-um-simbolo-illuminati.html
http://r-oculta.blogspot.com/2005/09/9-passos-para-os-illuminati-no.html
http://r-oculta.blogspot.com/2005/12/outro-simbolo-illuminati.html
http://r-oculta.blogspot.com/2005/09/illuminati-pandemia-gripal.html
http://r-oculta.blogspot.com/2005/07/semelhanas.html
http://r-oculta.blogspot.com/2005/12/olho-vermelho-no-espao.html
http://r-oculta.blogspot.com/2005/04/ratz-inger.html

Pagina com várias imagens e símbolos illuminati disfarçados...

Veja no politicando e criticando ideias tudo sobre ILUMINATI, SOCIEDADES SECRETAS

Quem fundou os illuminati? Adam Weishaupt na Baviera em 1776 ou Hassan Isabbah em 1090 ?
Os illuminados, segundo acreditavam serem iluminados da luz de lúcifer.
Weishaupt ( 1748-1830) era um maçon ( membro da maçonaria) de ascendência judia.



A maioria de sites , revistas e livros sobre illuminatis dizem que a ordem foi fundada em 1776 por Adam weishaupt, no entanto este ano ao ler "O livro dos Illuminati" de Robert Wilson ele diz que a Ordem fundou-se em 1090 por Hassan Isabbah.
Creio que nunca poderemos ter certeza absoluta, pois a origem desta controversa seita é muito antiga e as informações nem sempre coincidem.
Os líderes da Revolução francesa eram Maçons e Illuminati, ou os agentes deles e seguidores, levando a cabo um plano secreto para subverter as monarquias de Europa e a religião Cristã.
Teriam aberto 
lojas na Alemanha, Áustria, Itália, Hungria, França e Suíça.
Illuminati, Maçonaria e ainda outras seitas são tentáculos do mesmo monstro.
Actualmente essa ordem está espalhada por todo o mundo, muitos membros dos governos são membros, assim como são da maçonaria.
-A Real origem dos Illuminati ?
  Robert  Wilson conta que  em 1090  Hassan I sabbah  fundou a seita  Ismaelita , ou Haxixinos  (  a origem da palavra assassinos vem daí ). Eles usavam o haxixe  (derivado da planta canabis ) , o culto aterrorizou o mundo muçulmano  até os mongóis de  Gengis imporem a lei e a ordem na zona.
Encurralados no seu refúgio nas montanhas , os Haxixinos, caindo de drogados, não conseguiram oferecer resistência aos saudáveis guerreiros mongóis.  Mas os cabecilhas do grupo fugiram para o Ocidente.
Os illuminati buscam a "imortalidade" espiritual através de práticas de magia negra, incluindo sacrifícios humanos.
Mais tarde, ( em 1776) foi Adam Weishaupt , um estudante do ocultismo, que renovou essa ordem illuminati, ele estudou os encinamentos de Hassan I Sabbah , cultivou também marijuana no quintal, através de alguns estudos (e da marijuana também) consegiu a "iluminação" (reparem que puz aspas), fundando a ordem "Os antigos sábios iluminados" da Baviera (Alemanha) no 1º de Maio de 1776.
Curiosamente o 1º de Maio é o dia escolhido para celebrar o dia do trabalhador, porque será?                                                  Louis Blanc na sua obra "Histoire de la révolucion Francaise" qualifica Adam Weishaupt como "o mais profundo conspirador".
Robert diz ainda que a famosa Helena Petrovna Blavatski (fundadora da Teosofia) também nascida na Alemanha, era feiticeira e aliada dos Illuminati.
Robert Wilson diz que:Tanto a bandeira dos Estados Unidos como a pirâmide illuminati têm treze divisões horizontais, e o treze é também o código tradicional da marijuana, sendo ainda usado nesse sentido pelos Hell's  Angels, entre outros.
Bem eu fui verificar se bate certo, vejam as imagens abaixo.
     Treze divisões  

Um dos símbolos mais famosos é a pirâmide com o olho-que-tudo vê (olho de luçifer)
Esse símbolo é tão real que podem vê-lo nas notas de 1 dólar. (símbolo introduzido por Franklin Roosevelt em 1933). Roosevelt foi presidente dos EUA, um dos 13 presidentes que eram maçons.
Uma das teorias aponta que a utilização destes símbolos ocultos no dinheiro serve para  a "fantasmagoria" do monopólio que o Estado  detém sobre a energia psíquica. O símbolo condicionado (dinheiro-símolo)  controlaria  totalmente o nosso bem-estar mental. Uma coisa temos que admitir, o dinheiro afecta-nos psiquicamente, quando estamos sem dinheiro começamos a ficar deprimidos "como pagar as contas?" "será que chegará ao final do mês?", etc, etc..
-O cidadão capitalista aprende neurológicamente que dinheiro equivale a segurança e falta de dinheiro a insegurança.
Adicionar legenda
 .  .     . .     .         .

Por cima da pirâmide consta a frase em latim “Annuit coeptis” (ele tem favorecido os nosso empreendimentos) ele,
provavelmente : luçifer, o arquitecto, o olho-que-tudo vê.
O olho significaria também uma alegoria à capacidade deles estarem simultaneamente em todo o lado. (por exemplo com sistemas de escuta, sistema echelon, etc.).

Abaixo da pirâmide poder ler-se “ Novus ordo Seclorum” (a nova ordem dos séculos) ou seja A Nova Ordem Mundial. Pegue uma nota de 1 dólar e verá que é mesmo verdade.
A pirâmide dividida em duas :
Ela constitui-se de 72 blocos de pedra. Alguns dizem que seriam os 72 degraus da escada de Jacob, estando assim relacionados  com o judaismo e a tradição cabalística. Por outro lado, a pirâmide não está terminada, o que poderia interpretar-se como uma chamada de atenção para o futuro . ( Eles iriam fazer algo mais).

A fénix:
Foi a figura alada impressa nos primeiros dólares, mas em 1841 foi substituída pela águia, um símbolo solar egípcio.
Acima dela estão 13 estrelas correspondentes aos 13 estados de então. Essas estrelas ,com as suas cinco pontas, são um
simbolo maçónico.
Ela tem 9 plumas na cauda, correspondendo aos graus do ritual maçónio de York.
As asas exibem respectivamente  32 e 33 penas, aludindo assim aos graus do rito Escocês.
Na pata esquerda segura 13 flechas, indicando acção e transmutação.
No bico ela segura um pergaminho no qual em latim se lê "et pluribus unum", uma alusão à necessidade de integrar e agrupar os membros das antigas colónias que agora constituiam uma só nação. Fazer todas as nações uma só.

 No livro dos Illuminati ( Robert Wilson) ele diz que: 0,5 da população detém 70% da riqueza, deixando os outros 99,5 da população competindo violentamente pelo restante (30% da riqueza).

Os illuminati escreveram a História muito antes dela acontecer, uma das evidências é um jogo rpg (role playing game, jogo de interpretar ) criado por
Steve Jackson e lançado em 1995. Esse jogo “INWO” (Illuminati new world order) illuminati a nova ordem mundial, inclui 9 cartas que descrevem factos que aconteceriam na História, eventos envolvendo bio terrorismo, desastres, anarquia, etc.
Não significando que ele fosse illuminati, mas conhecia os planos deles, tanto que foi visitado pelos serviços secretos, os quais tentaram impedir o lançamento desse jogo.
(mais dados em http://www.sjgames.com/inwo/ )
 A carta mais surpreendente é a do ataque terrorista, repare que o jogo foi distribuído em 1995, e já predizia o atentado ás torres gémeas.

.  .    .  
    Na imagem podemos ver que inicialmente uma torre é atingida.
    No canto inferior esquerdo, num edifício podemos ver o  símbolo
   illuminati
(uma pirâmide pequenina).

.     .     .    
     Outra das carta é horrivelmente precisa, O Pentágono .
    Repare na imagem, apesar das chamas o pentágono está       .praticamente intacto, como ocorreu a 11 de Setembro de 2001.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Intervenção humanitária? Desta vez é um erro''


"O ataque à Líbia é um erro, de nenhum modo justificado pelas regras da intervenção humanitária". Há anos, Michael Walzer, filósofo da polítiao com base no Institute for Advanced Study, de Princeton, estuda os fios complexos que ligam o uso da violência, poder e moral. Em um célebre livro dos anos 70, Guerra Justa e Injusta, ele explicou por que a intervenção no Vietnã era "injusta", enquanto a Segunda Guerra Mundial era "justa". No caso dos ataques aliados na Líbia, ele acha que existem todas as razões para defini-los como "um erro, político e moral, que irá se concluir com um provável banho de sangue".

A reportagem é de Roberto Festa, publicada no jornal La Repubblica, 24-03-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto, publicada no IHU Online.

Em um célebre livro dos anos 70, Guerra Justa e Injusta, ele explicou por que a intervenção no Vietnã era "injusta", enquanto a Segunda Guerra Mundial era "justa". No caso dos ataques aliados na Líbia, ele acha que existem todas as razões para defini-los como "um erro, político e moral, que irá se concluir com um provável banho de sangue".

Eis a entrevista.

Por que a intervenção na Líbia é um erro?

Por diversas razões. Sobretudo, não estão claros os objetivos do ataque. Quer-se caçar Kadafi? Ou se busca sustentar militarmente a revolta? Ou ainda, mais simplesmente, quer-se aplicar o cessar-fogo? O porte das bombas aliadas descarregadas sobre a Líbia deixa entender que o verdadeiro objetivo é eliminar o tirano. Mas sem uma intervenção de terra, improvável no momento, será muito difícil. E assim os aliados se encontram diante de dois caminhos, ambos perigosos. Ou arriscam reanimar uma revolta já derrotada in loco, o que levaria a uma longa e sanguinária guerra civil; ou conseguem impôr o cessar-fogo. Mas, neste caso, Kadafi continuará sendo o líder de uma grande parte da Líbia. São, justamente, resultados nada desejáveis.

Porém, nesse caso, havia a possibilidade de que Kadafi desencadeasse uma feroz repressão contra a oposição nas cidades reconquistadas.

Sim, exatamente, uma repressão, não um massacre ou um genocídio. Uma repressão da oposição líbia seria um fato dramático, trágico. Mas, infelizmente, não cabe à comunidade internacional intervir todas as vezes que uma revolta democrática não atinge os seus objetivos. Senão, se deveria intervir continuamente, em todo o lugar, e isso não é política nem moralmente oportuno. A primeira guerra do intervencionismo democrático é a de não buscar reanimar um movimento de oposição que não consegue sustentar seus objetivos, autonomamente, in loco.

Quando, então, é necessário e justo intervir militarmente? Quando a guerra é "humanitária"?

É fácil dar alguns exemplos. Era justo intervir diante dos "campos da morte" dos Khmer Vermelhos no Cambodja. Era justo intervir na Ruanda o no Darfur. Nada do que está acontecendo hoje na Líbia é proximamente comparável ao que ocorreu nesses países.

É o porte do massacre que justifica a "guerra humanitária"?

Digamos que sim. A "guerra humanitária" é a que salva centenas de milhares de pessoas da morte segura. A "guerra humanitária" – seria hipócrita negá-lo – também produz danos colaterais e coloca em risco as vidas dos inocentes. Mas uma guerra humanitária detém um massacre e, portanto, salva muito mais vidas do que as que coloca em risco.

Portanto, a "guerra humanitária" está desconectada de motivações políticas?

Não no caso de um movimento que coloque em risco a estabilidade do mundo, como no caso do fascismo na Segunda Guerra Mundial. Mas, no caso da Líbia, Kadafi não atacava ou ameaça ninguém, no exterior. Repito. Só um clamoroso desastre humanitário pode justificar uma intervenção. A "guerra humanitária" não se faz na presença de uma repressão, embora sanguinária. Nem se fez para favorecer uma mudança de regime ou para se desfazer de um tirano.

Massacre apoiado por EUA mancha primavera árabe no Bahrein


No discurso de condenação ao governo de Kadafi, Obama justificou os recentes ataques militares a Líbia com estas palavras: “Assassinaram pessoas inocentes. Atacaram hospitais e ambulâncias. Prenderam, agrediram e assassinaram jornalistas”. Agora ocorre o mesmo no Bahrein e Obama não tem nada a dizer. “Centenas de pessoas estão presas e são torturadas por exercer sua liberdade de expressão. E tudo por vingança, porque um dia, há um mês, quase a metade da população do Bahrein foi para as ruas exigir democracia e respeito pelos direitos humanos”, diz Nabeel Rajab, presidente do Centro pelos Direitos Humanso do Bahrein. O artigo é de Amy Goodman.

Oriente Médio: confusão total entre EUA e aliados

Nos últimos 50 anos, a política dos EUA no Oriente Médio foi construída a partir de estreitos laços com três países: Israel, Arábia Saudita e Paquistão. Em 2011, essa política apresenta diferenças significativas com esses três países. Além disso, tem divergências públicas também com Inglaterra, França, Alemanha, Rússia, China e Brasil acerca de suas atuais políticas na região. Parece que quase ninguém concorda com os Estados Unidos nem segue sua linha. O artigo é de Immanuel Wallerstein.

Nos últimos 50 anos, a política dos Estados Unidos no Oriente Médio foi construída a partir de estreitos laços com três países: Israel, Arábia Saudita e Paquistão. Em 2011, essa política apresenta diferenças significativas com esses três países. Além disso, tem divergências públicas com Inglaterra, França, Alemanha, Rússia, China e Brasil acerca de suas atuais políticas na região. Parece que quase ninguém concorda com os Estados Unidos nem segue sua linha. É possível ouvir a frustração do presidente dos EUA, do Departamento de Estado, do Pentágono e da CIA, que percebem que a situação está fugindo do seu controle.

Por que os EUA criaram essa aliança tão estreita com Israel é um assunto de muito debate. Mas é visível que nos últimos anos essa relação vem se tornando cada vez mais tensa. Israel conta com a ajuda financeira e militar dos EUA e com seu veto sempre fiel no Conselho de Segurança da ONU. O que ocorreu agora é que tanto os políticos israelenses como sua base de apoio nos EUA se moveram de forma constante para a direita. Israel se mantem firme em duas coisas: as eternas demoras para estabelecer negociações sérias com a Palestina e a esperança de que alguém bombardeie os iranianos. Obama tem se movido na direção oposta, pelo menos até onde permite a política interna estadunidense.

As tensões são fortes e Netanyahu está rezando, se é que reza, para que haja uma vitória republicana em 2012. No entanto, o momento da crise pode vir antes disso, quando a Assembleia Geral das Nações Unidas votar pelo reconhecimento da Palestina como estado membro. Os EUA se encontrarão em uma posição perdedora, ao lutarem contra isso.

A Arábia Saudita vem tendo uma confortável relação com Washington desde que o presidente Franklin Delano Roosevelt se reuniu com o rei Abdul Aziz em 1945. Eles foram capazes de controlar a política petroleira em todo o mundo. Colaboraram em assuntos militares e os Estados Unidos contaram com os sauditas para manter sob controle os regimes árabes. Mas agora o regime saudita sente-se bastante ameaçado pela segunda revolta árabe. Ficou muito contrariado pela aprovação da derrubada de Mubarak e pelas críticas estadunidenses – por mais leves que tenham sido – à intervenção saudita no Bahrein. As prioridades dos dois países são agora bastante diferentes.

Na era da Guerra Fria, quando Washington considerava que a Índia estava muito próxima da União Soviética, o Paquistão obteve o respaldo pleno dos EUA (e da China), sem importar que regime estivesse no poder. Trabalharam juntos para apoiar os mujahedins no Afeganistão e forçaram a retirada das tropas soviéticas. É de se supor que trabalharam juntos para impulsionar o crescimento da Al-Qaeda. Duas coisas mudaram. Na era pós-Guerra Fria, os EUA desenvolveram relações muito mais cordiais com a Índia, para frustração do Paquistão. Além disso, Paquistão e EUA estão em forte desacordo acerca de como manejar a sempre crescente força da Al-Qaeda e dos talibãs no Paquistão e no Afeganistão.

Um dos principais objetivos da política externa dos EUA desde o colapso da União Soviética tem sido evitar que os países europeus desenvolvam políticas autônomas. Mas agora os três principais países europeus – Inglaterra, França e Alemanha – estão desenvolvendo suas próprias políticas. Nem a linha dura de George W. Bush nem a diplomacia mais suave de Barack Obama parecem ter diminuído o ritmo desta tendência. O fato de que França e Inglaterra peçam agora aos EUA para assumir uma liderança mais ativa na luta contra Kadafi e o fato de a Alemanha dizer mais ou menos o oposto é menos importante que o fato de que os três estão dizendo estas coisas em voz alta e forte.

Rússia, China e Brasil jogam todas suas cartas em termos de suas relações com os EUA. Nos dias que correm, esses três países se opõem a quase todas as posições estadunidenses. Podem não ir às últimas consequências (não fazem uso de seu veto no Conselho de Segurança, no caso dos dois primeiros) porque os EUA ainda têm garras que pode utilizar. Mas certamente não estão cooperando. O fiasco da recente viagem de Obama ao Brasil, onde pensou que podia iniciar um novo enfoque com a presidenta Dilma Rousseff – e não conseguiu – mostra a pouca influência que os EUA têm na atualidade.

Por fim, a política interna dos EUA também mudou. A política externa bipartidária converteu-se em memória histórica. Agora, quando Washington vai à guerra com a Líbia, as pesquisas de opinião mostram apenas 50% de respaldo por parte da população. E os políticos de ambos partidos atacam Obama por ser demasiado “falcão” ou demasiado “pomba”. Todos tentam tirar algum proveito com essas críticas. Isso pode fazer com que o presidente Obama se veja forçado a aumentar o envolvimento estadunidense em toda a região, exacerbando as reações negativas de todos os que, alguma vez, foram aliados.

É bem conhecido que Madeleine Albright disse que os Estados Unidos eram a nação indispensável. Segue sendo ainda o gigante do cenário mundial. Mas é um gigante torpe, inseguro sobre onde vai e como faz para ir. A medida da decadência estadunidense é o grau no qual seus antigos aliados mais próximos estão prontos para desafiar seus desejos e dizê-lo de forma pública. A medida da decadência estadunidense é expressa também pelo grau no qual não se sente capaz de expressar em público o que está fazendo e insistir que, na verdade, tudo está sob controle. O fato é, por exemplo, que os EUA tiveram que aportar uma grande soma em dinheiro para tirar da prisão um agente da CIA no Paquistão.

As consequências disso tudo? Muito mais anarquia global. Quem se